Em 2007 a então ministra do Turismo, Marta Suplicy, anunciou durante a
FIT de Buenos Aires que os recursos para sua pasta seriam recorde no ano
seguinte chegando ao montante de R$ 6,3 bilhões em 2008, isso sem as emendas
parlamentares. Dez anos depois, o ministro do Turismo, Marx Beltrão tem diante
de si, um orçamento que o obriga a fazer verdadeiros malabarismos para
implementar as ações do Brasil + Turismo.
O orçamento da pasta para 2018 representam o valor módico de R$247,2
milhões, ou seja, menos de 95% do que a pasta foi contemplada ha dez anos.
Neste montante não estão contabilizadas as chamadas emendas parlamentares. O
resultado comprova que no atual Governo, o setor não tem recebido o
reconhecimento e a devida importância de uma indústria capaz de gerar emprego,
renda e investimentos, além da inclusão social, temas defendidos em discursos
pelo presidente Michel Temer.
A queda no orçamento da pasta vem se acentuando nos últimos anos. Em
2013 o MTur foi contemplado com 1,4 bilhões. A pasta no ano seguinte, teve
apenas R$676 milhões destinados, enquanto em 2015, caiu para R$523
milhões. O ministro do Turismo, Marx Beltrão tem realizado gestões junto ao
Ministério da Fazenda e Secretaria de Planejamento. No dia 2 de outubro por
meio da Portaria nº 314 obteve um reforço orçamentário de R$ 220,3 milhões. a
serem utilizados nos próximos meses.
Mas os cortes no Orçamento não são exclusivos do turismo. O governo
federal enviou à Câmara dos Deputados uma proposta que prevê uma redução de 87%
da verba disponível ao Ministério do Esporte para 2018.
(Fonte:
M&E / Imagem divulgação)
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