quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

COPA PREJUDICARÁ VIAGENS CORPORATIVAS NO BRASIL, DIZ ASSOCIAÇÃO DO SETOR


 

A presidente da Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), Vivianne Martins, declarou nesta terça-feira à Agência Efe que 2014 será um ano ruim para as viagens corporativas no país devido à Copa do Mundo.
"Um evento como a Copa faz com que os clientes corporativos façam um 'blackout' de pelo menos 70 dias dentro de suas empresas, fazendo com que o número de viagens diminua", afirmou.
De acordo com Vivianne, apesar de um aumento no mercado de eventos corporativos (que incluem eventos esportivos), fatores como a alta de preços, lotação de hotéis e a realocação de rotas para atender os espectadores do Mundial têm gerado uma retração de até 70% no setor durante o período, segundo sondagem feita com os associados da Alagev.
"Isso tudo (eventos esportivos) puxa os números um pouco para cima, mas para viagens corporativas este será um ano em que é preciso focar em outros mercados e fazer novos planos", analisou.
O mau período deverá interromper uma sequência de dois bons anos de crescimento, com movimentação de R$ 36,79 bilhões em 2013 e R$ 32,31 bilhões de 2012 - um crescimento de 13,83% de um ano para o outro, segundo o IEVC (Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas), calculado pela Alagev junto com o SENAC, ABRACORP (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas) e FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil).
O índice aponta ainda que o setor de viagens corporativas registrou 351.034 empregos diretos em 2013, um aumento de 5,42% em relação a 2012.
"O fato de a gente ter cada vez mais eventos corporativos grandes faz com que muitos executivos venham para o país fazer visitas, abrir mercado, aumentando o volume das viagens corporativas", aponta com otimismo Viviânne Martins, que classifica o atual momento do país como de "brilho".
"Estamos em pleno desenvolvimento e em plena ascensão de mercado. O Brasil esta brilhando", comemora.
 
(Fonte : EFE)

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